Já me falaram para parar de escrever, mas eu insisto em continuar. Me disseram que as pessoas não lêem mais posts longos. Elas preferem conteúdos pequenos e rápidos. Um dos formatos muito famosos é o ”carrocel”.
A questão é que escrever se tornou um hábito para mim. Comecei a fazer isso diariamente em Novembro de 2019 e até hoje não parei. Se não escrever para os outros, certamente irei escrever só para mim, mas não consigo parar.
O que se torna uma dificuldade para a maioria das pessoas, para mim se tornou algo comum, mas só depois de passar três anos fazendo isso diariamente. Hoje sou capaz de escrever sobre qualquer coisa.
Basta sentar e refletir por alguns minutos que algo sai. Se soubesse quão importante a escrita é, teria me dedicado a isso desde adolescente. É de extrema importância sermos capazes de nos comunicar com o mundo.
A escrita é uma das janelas possíveis. Trabalhei com engenheiros que ostentavam a incompetência na escrita, dizendo que eram de exatas e não de humanas. Todo profissional precisa saber escrever.
Escrever é uma forma de comunicação. Não tem um fim em si mesma, embora seja passível de ser objeto de estudo e aprimoramento. Mas seu fim está em passar alguma mensagem.
Imagine se Aristóteles, há mais de dois mil anos atrás, não tivesse parado para escrever suas ideias ? Imagina se Shakespeare achasse uma perda de tempo registrar as estórias que ele imaginava ?
Escrever é o meio mais eficaz de externalizar o que está dentro de nosso cérebro. Antes da escrita, não foi possível registrar os acontecimentos e ideias. Agora podemos nos apoiar em ombros de gigantes que foram capazes de escrever coisas fantásticas.
Nossa compreensão de mundo se ampliou, devido agora com a escrita, ser possível reunir todo conhecimento. Quem escreve coloca um pequeno tijolo no castelo do saber.
Se você leu até aqui, te peço para “curtir” este post, a fim de mostrar que ainda há pessoas que lêem, pois buscam se aprimorar cada vez mais.
Obrigado leitor por me ajudar a construir uma voz numa época que só querem ouvir sussurros.
Renan Antunes
